Cada fase, um aprendizado...17/02/2007 - 32a semana - 7o mês

Esta semana foi para recuperar-me da agitação do último fim de semana – Carolzinha ficava preocupada que eu descansasse, mas a euforia com a presença deles aqui não deixava meu sono vir durante o dia – Antonio e Carol, foi bom demais tê-los aqui !!! – para compensar, dormi cedo todos os dias desta semana! Que bom que este fim de semana é prolongado, vou dormir muito, muito, muito ! Nossa mocinha já sabe mesmo a hora de acordar para trabalhar... no fim de semana passado, ela não deixou mais mamãe permanecer deitada depois que o despertador tocou, de tanto que mexeu, até incomodava – risos - só parou quando mamãe levantou... Hoje pela manhã, apesar de mamãe ter desligado o despertador ontem à noite, ela mexeu muito, papai pôs a mão e sentiu seu empenho em mostrar a mamãe que já era hora de levantar – risos... De acordo com as leituras... Nesta semana, as contrações de Braxton-Hicks começam a ficar mais freqüentes. Quais são as diferenças entre as contrações de Braxton-Hicks e as contrações do parto ? As contrações de Braxton-Hicks são indolores e não provocarão um parto prematuro, embora continuem acontecendo até o final da gravidez. Depois, serão as contrações do parto, um outro tipo de contração, mais intensa, e aí, sim, determinando a chegada do neném. Estas são mais prolongadas, mais freqüentes (geralmente duas a cada 10 minutos), mais intensas (a barriga fica muito dura mesmo) e dolorosas, tipo cólicas muito fortes.

Agora meu útero está a 12cm acima do umbigo.Na balança, quase ½kg a mais por semana, direto para o bebê. Estou de olho no cardápio!!! Preciso alimentar-me bem, pois Laís precisa cada vez mais de vitaminas e sais minerais, mas não posso exagerar, é claro.

Laís cada vez tem menos espaço para se mexer, por isso empurra tudo o que está pela frente, causando uma dorzinha aguda na costela (senti a primeira vez quarta-feira).

Na 32a semana a maioria dos bebês já está de cabeça para baixo no útero. A posição de cabeça para baixo chama-se vértex ou cefálica e a de cabeça para cima chama-se pélvica. Um bebê pequeno com bastante espaço no útero ainda poderá mudar de posição pélvica para a cefálica e vice-versa em algumas semanas. Segundo as leituras, é fácil saber quando o bebê está na posição cefálica, porque sentirei seus pés chutando minhas costelas, e não a cabeça, que é semelhante a uma bola compacta. Senti uma dorzinha na costela nesta semana, mas neste momento a cabecinha (eu acho) estava do lado esquerdo de meu umbigo – será que Laís estava tentando virar ??? Ao ficar de cabeça para baixo, o bebê a arremessa de encontro aos músculos elásticos do assoalho pélvico, primeiro com suavidade, e depois, ao se encaixar no fundo da pelve, cada vez com mais força.

Um novo exame ultrassonográfico foi solicitado no último pré-natal, nesta fase para avaliação do crescimento fetal, determinação do peso estimado, avaliação da quantidade de líquido amniótico, inserção da placenta, circulação sanguínea, útero-placentária e feto-placentária, e posição fetal. Marcamos para dia 05/03, quando Laís estará com 34 semanas... aí saberemos se já virou cambalhota - risos...

O corpo de Laís já está todo proporcional. As conexões do cérebro sempre mais complexas. A audição mais aguçada. Nossa filhinha está com cerca de 1300 a 2250 gramas de peso e com aproximadamente 38 a 41 cm de comprimento. Ela está inteiramente formada, mas ainda sem as reservas necessárias de gordura, que se desenvolverão nas próximas semanas. A capacidade respiratória também não se completou. Mas, de tão crescida, chuta a barriga cada vez com mais força. As ruguinhas do rosto quase desapareceram, deixando a pele do rosto mais esticada. Laís já pode soluçar, chorar, sentir o gosto de doce e azedo, e responde à dor, luz e som. O cérebro e os nervos do bebê estão desenvolvendo-se e comandando as funções corporais. Seus ossos estão mais fortes, seus membros engordam e sua pele passa a ter um brilho saudável.

Já é hora de começar a pensar em um pediatra para Laís, vou aproveitar e pedir indicações aos conhecidos. Depois de selecionados alguns nomes, devo marcar uma entrevista com cada um deles e escolher o que me passar maior segurança, confiança e credibilidade.

Para ficar mais tranqüilos, fizemos o trajeto de casa até o hospital e marcamos o tempo que gastamos – 15 minutos. Vamos testar outros trajetos e repetir este para ver se estávamos certos. Ajuda a nos planejar para o dia do parto.

Dia 18 é niver de titio Hygo... que Deus o ilumine e proteja sempre... nós te amamos ! Beijo especial de Laís !!!

Bela mensagem... As crianças aprendem aquilo que vivem Se uma criança vive criticada Aprende a condenar Se uma criança vive com hostilidade Aprende a brigar Se uma criança vive envergonhada Aprende a sentir-se culpada Se uma criança vive com tolerância Aprende a ser tolerante Se uma criança vive com estímulo Aprende a confiar Se uma criança vive apreciada Aprende a apreciar Se uma criança vive com eqüidade Aprende a ser justa Se uma criança vive com seguridade Aprende a ter fé Se uma criança vive com aceitação Aprende a respeitar-se Se uma criança vive com aceitação e amizade, Aprende a encontrar o amor no mundo. Filium

7º pré-natal e amigos na área - 11/02/2007 - 31ª semana - 7º mês

A última semana, “para variar”, foi agitada: mamãe numa correria enorme no trabalho (e adorando ainda ter pique p/ isso – risos) e papai correndo com a monografia do MBA.

Terça-feira, dia 06/02, fizemos nosso 7º pré-natal. Dra. Tereza examinou a barriga de mamãe e constatou que Laís está crescendo bem (mamãe já está com 63kg). Viu na ultrasson de 28 semanas que nossa mocinha ainda estava em posição pélvica = sentada, quer dizer, estava era bem preguiçosa sentada como se estivesse numa rede, quase deitada, é ou não descendente de nordestinos ??? – risos – mas até a 34ª semana ainda é momento de Laís inverter a posição e possibilitar o parto normal...

Aliás, acho que ela já está tentando mesmo, pois anda mexendo demais !!! Na massagem de quinta-feira, dia 08/02, a massagista e mamãe conseguiram distinguir onde estava a cabecinha e os pezinhos – cabecinha do lado esquerdo da barriga, perto do umbigo, e os pezinhos tocavam a barriga do lado oposto e fugiam sempre que a moça os tocava durante a massagem – risos...

Conversamos com nossa doula – a psicóloga Helena – que sempre consegue nos transmitir muita segurança e tranqüilidade... estou feliz de te-la encontrado para acompanhar-nos no nascimento de Laís... Ah, falamos dela para Dra. Tereza, que gostou da idéia e entendeu que assim poderei ficar mais tranqüila para que ela possa avaliar a condução do parto para normal se tudo estiver em boas condições de saúde e segurança para mamãe e Laís, sem tanta interferência das inseguranças próprias de primeira vez de mamãe...

Semana passada também, minha tia e madrinha Socorro fez uma cirurgia. Pedimos a Deus durante toda a manhã que a protegesse... obrigada meu Deus, a cirurgia teve sucesso !

O fim de semana foi simplesmente, maravilhoso !!! Tivemos a visita de Carol e Antonio e andamos muito por Brasília, menos do que mamãe e papai queriam (pelas coisas que queríamos mostrar), mas deu p/ andar muito! Sabem aquelas pessoas para quem você não tem que explicar muito o que quer dizer, pois te conhecem tão bem que já entendem tudo ? Carol é assim para mamãe... nós duas temos a sorte de fazer parte de um grupo que estudou junto a infância e adolescência e de onde mamãe se orgulha de trazer boas lembranças... nossa turma, mesmo longe, continua unida, mesmo sem conseguirmos nos falar sempre, graças a correria do dia-a-dia, quando finalmente nos encontramos, nos sentimos confortáveis, pois sabemos que estamos juntos há muito tempo... Carol até se emocionou quando soube que mamãe ainda guarda na carteira um cartão de aniversário que ela deu quando mamãe fez 18 anos... Como dizem Antonio e Aldemi, viemos de uma “produção em série do Auxiliadora” – risos – e posso garantir que esse lote foi muito bom (modéstia à parte !!!), pois me orgulho das pessoas que nos tornamos graças a todo o conjunto de ensinamentos e experiências que vivenciamos e tenho a convicção que um contribuiu para a formação do outro... Papai conheceu Carol e a turma de mamãe ainda na época do colégio, e Antonio, nos conheceu em visita a Petrolina e passou no teste da turma – risos.... ele merece ter nossa Carol com ele, é mesmo gente da gente ! Como disse Carol, ele e papai pareciam dois “coleguinhas”... Ter Carolzinha aqui foi como se mamãe pudesse ter compartilhado sua fase "grávida" com toda a turma... Carol e Antonio, obrigada por serem quem são e compartilharem este momento conosco !!!

Ah, sábado também foi a segunda e última parte do curso de gestantes do Hospital Santa Luzia... Desta vez tivemos palestra de Dr. José Marco, um pediatra que valoriza o parto normal e que transmitiu suas orientações de uma maneira muito engraçada - pediu para que as mães que fossem fazer cesárea (a maior parte da turma) esperassem pelo menos que o trabalho de parto começasse, pois, como disse, combinam o nascimento com todos, família, médicos, só esquecem de combinar com o bebê – risos. Também tivemos a palestra de uma enfermeira sobre o trabalho de parto, mas achei muito resumido. Achei que, estando a grande maioria da turma pré-disposta a fazer cesárea, não houve tanta ênfase no trabalho de parto ! É como se esperassem que fosse marcado mesmo... até a enfermeira, que em resumo disse que seu primeiro e único parto foi natural, tranqüilo e que chegou ao hospital com 9 centímetros de dilatação, tendo demorado só 6 horas em todo o trabalho de parto, não teceu detalhes sobre sua experiência de tanto sucesso, para que as futuras mamães escutassem e desmistificassem o parto... Mas valeu a experiência, em especial pelas palestras de Dr. Ivan (obstetra) e Dr. José Marco (pediatra)... além do lugar, o Instituto Serenar que é lindo !!!

De acordo com as leituras...

Meu abdômen aumenta, ao mesmo tempo em que Laís cresce e preenche todo o espaço disponível. Portanto, além da freqüente vontade de urinar, devido ao peso do útero, e da dificuldade para respirar, causada pela pressão do últero sobre o diafragma, tenho azia que é causada em razão da compressão que o útero exerce sobre o estômago e conseqüentemente, isto faz com que o espaço para os alimentos diminua. Ela pode ser aliviada se eu permanecer de pé por alguns minutos depois das refeições; alimentar-me mais vezes durante o dia e em pequenas quantidades, também ajuda.

Ainda não percebi o colostro, que a partir desta semana pode vazar dos meus seios.

Quando for deitar ou levantar preciso ter cuidado, adotando uma postura lateral e apoiando-me com a mão, vagarosamente (até porque a flexibilidade não anda tão boa para fazer diferente – risos). Ainda vou sentir dores nas costas, pois os músculos de sustentação começam a contrair e relaxar. O útero está a 11cm acima do umbigo. Dormir de maneira agradável fica cada dia mais difícil. Está chegando o dia!

Laís está ficando com a pele mais clara, devido aos depósitos de gordura branca que estão se formando abaixo dela, mas ainda sem as reservas suficientes, caso ela viesse a nascer nesta semana.

Sem o conforto e o espaço que tinha antes, porém com movimentos bastante consistentes, ela chuta forte a barriga de mamãe, procurando posições mais favoráveis.

Sua estrutura óssea se fortalece. Além disso, suas íris que eram opacas tornam-se coloridas, já podem dilatar e contrair diante da luz e suas unhas começam ultrapassar as pontas dos dedos.

As trocas materno-fetais estão a "todo vapor", via placenta, e a barreira placentária impedirá o contato direto entre o meu sangue e o sangue de Laís. A placenta filtra muitas coisas, mas existem algumas doenças que não são barradas.Nesta semana ela está com os órgãos em plena "fase de acabamento", medindo de 37 a 39 cm de comprimento e pesando por volta de 1150 a 2050 gramas.

Meu coração agora está trabalhando um quarto a mais do que antes da gravidez, e o volume de sangue aumentou em quase 2,5 litros. Como o estômago leva mais tempo para digerir os alimentos, após uma refeição me sinto empanturrada.

Agora o crescimento de Laís irá diminuir e ela ganhará peso. Os braços e pernas têm formato rechonchudo. Conforme ela vai crescendo e precisando mais de espaço dentro do útero, o líquido amniótico diminui.